O diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, está em visita ao Rio Grande do Sul. Na ocasião, o diretor esteve nas obras da Nova Ponte do Guaíba e aproveitou o encontro para discutir os avanços em diversos empreendimentos no estado que estão sendo realizados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
Acompanhado do Superintendente Regional do DNIT, Hiratan Pinheiro, e dos técnicos da autarquia, Fabrício Galvão esteve na estrutura para avaliar a situação do empreendimento.
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A ponte está 97% concluída e em operação, restando a conclusão de apenas quatro ramos de acesso junto à Freeway. Para finalizar a obra de arte especial, também se faz necessário o reassentamento das famílias das vilas Tio Zeca e Areia.
Lagoa Mirim e Ponte do Jaguarão – Durante o encontro, também estava na pauta da visita ao estado, um assunto de extrema importância. As obras da Lagoa Mirim e da Ponte do Jaguarão. Na última semana, o diretor-geral do DNIT esteve com o Embaixador do Uruguai, Guilhermo Valles reafirmando o compromisso da autarquia em viabilizar a dragagem e navegabilidade do Canal de Navegação da Lagoa Mirim, ligação hidroviária importante entre os dois países e também a construção da ponte do Jaguarão.
Após aprovação da atualização do EVTEA da hidrovia da Lagoa Mirim, a abertura das propostas das companhias interessadas em fazer a dragagem está prevista para o próximo mês. As obras de dragagem de desassoreamento da referida lagoa, compreendem o canal do Sangradouro, no extremo norte, e o canal de acesso ao porto de Santa Vitória do Palmar, no extremo sul.
Além da Lagoa Mirim, a autarquia também está empenhada na construção da segunda ponte internacional sobre o Rio Jaguarão. A estrutura vai ligar o Brasil, por Jaguarão (RS), ao Uruguai, pela cidade de Rio Branco. A construção da nova ponte sobre o Rio Jaguarão foi pauta de reunião entre o presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, e o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, no ano passado.
Obras na BR-290 e BR-116 – O diretor do DNIT também discutiu com técnicos da autarquia a situação das rodovias BR-290/RS e BR-116/RS. Sobre a BR-290/RS, a previsão é de que em maio seja liberado ao tráfego um trecho de 13,5 quilômetros da duplicação da rodovia, entre o km 214 e o km 228, em Pantano Grande. De acordo com a LOA/2024, a previsão orçamentária para a duplicação da rodovia é de aproximadamente R$ 125 milhões.
O DNIT esclarece que caso não seja possível a retomada dos contratos originais dos lotes 1 e 2 da duplicação da BR-290/RS, nem a chamada dos licitantes subsequentes do certame, deverá ser elaborado novo processo licitatório. Para concluir os quatro lotes da duplicação, em valores atualizados, são necessários investimentos de aproximadamente R$ 980 milhões.
Com relação à BR-116, as obras que integram o lote 1 das melhorias operacionais e de segurança viária da rodovia, em Porto Alegre, atualmente estão com serviços entre Esteio e Novo Hamburgo. No município de Esteio, técnicos da autarquia atuam na rua lateral da BR-116/RS, no sentido interior-capital, junto a passarela Esteio da Trensurb. No local houve a redução de duas faixas por sentido para uma faixa por sentido para execução da cabeceira sul do viaduto da rua Celina Kroeff.
Estão em andamento as obras dos viadutos de duplicação da BR-116/RS e do viaduto Celina Kroeff. Ambos estão na etapa de superestrutura. Em execução a terraplenagem da rua lateral sentido capital-interior. O prazo de conclusão dessas obras está previsto para o segundo semestre deste ano.
Nova Ponte do Guaíba – A estrutura é uma alternativa à ponte Getúlio Vargas e seu vão central móvel, em funcionamento desde 1957. Sempre que um navio de grande porte necessitava passar sob a ponte Getúlio Vargas, era necessário parar o trânsito de veículos para elevar a plataforma móvel. Este içamento ocorria diariamente, provocando engarrafamentos de até cinco quilômetros em ambos os sentidos das rodovias BR-116/RS e BR-290/RS, afetando o tráfego interno de Porto Alegre.
A principal característica da Nova Ponte do Guaíba, que tem altura livre dos vãos navegáveis de 40 metros do nível da água, é não precisar ser elevada, o que elimina o principal problema no tráfego da Região Metropolitana de Porto Alegre.
